sábado, janeiro 27, 2007

Pecados talvez não tão íntimos assim.

É incrível quando começamos a pensar em determinados aspectos da vida. Talvez não de nossa vida. Mais incrível ainda é quando começamos a pensar em alguns aspectos das vidas alheias. Sim, isso mesmo. O quão bem é possível conhecer as pessoas que nos cercam? Creio que não muito bem. Se já é difícil nos conhecer bem, imagine conhecer quem convivemos. Conhecer a intimidade de uma pessoa quando o sol se põe e todos (aparentemente, claro) vão dormir.

O bom menino que sua mãe adora que entre quatro paredes é um pervertido.
A linda menina loira que todos gostariam de ter como filha, uma prostituta.
A bela e feliz família, quando o chefe da casa mantém um caso com o vizinho.

Quando o sol volta a nascer, o pervertido volta a ser o bom menino, a prostituta se arruma e volta a ser o exemplo de menina a ser seguido e o pai dedicado volta a amar a sua esposa como se nada tivesse acontecido.

Mas disso você já sabia. E fica calado, é claro. Você prefere assim do que correr o risco de algum deles acender a luz durante a noite, para saber o que você faz quando o sol se põe.

E quer saber?
Eu também prefiro assim.

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