segunda-feira, junho 26, 2006

Forgive me

can you forgive me again?
I don't know what I said
but I didn't mean to hurt you

I heard the words come out
I felt that I would die
it hurts so much to hurt you

then you look at me
you're not shouting anymore
you're silently broken

I'd give anything now
to kill those words for you
each time I say something I regret, I cry
"I don't want to lose you"
but somehow I know that
you will never leave me

'cause you were made for me
somehow I'll make you see
how happy you make me

I can't live this life
without you by my side
I need you to survive

so stay with me
you look in my eyes and
I'm screaming inside that I'm sorry

and you forgive me again
you're my one true friend
and I never meant to hurt you

[ Evanescence - Forgive Me ]

domingo, junho 25, 2006

Tentações

Todos nós enfrentamos tentações.
Sucumbir ou não, depende de nossa habilidade de reconhecer seus disfarces.

Às vezes, as tentações podem vir na forma de uma antiga paixão que volta a ganhar vida.
Ou, na forma de um amigo, que pode vir a ser mais do que um simples amigo.
Também, na forma de uma pequena criança que nos desperta sentimentos que nem sabíamos que existiam.

E assim, sucumbimos às tentações.
Mesmo sabendo que enfrentaremos as conseqüências no dia seguinte.

[ Desperate Housewives ]

domingo, junho 18, 2006

Lolita. Lo-li-ta.

Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne.

Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta.

Pela manhã ela era Lô, não mais que Lô, com seu metro e quarenta e sete de altura e calçando uma única meia soquete. Era Lola ao vestir os jeans desbotados. Era Dolly na escola. Era Dolores sobre a linha pontilhada. Mas em meus braços sempre foi Lolita.

[ Vladimir Nobokov ]

quinta-feira, junho 15, 2006

Someday.... away.

... o menininho resolveu voltar.
Um pouco mais velho, mas ainda sim, o menininho. É, ele é daquele tipo. Não importa quanto tempo vai passar, ele vai ser sempre o menininho. Não importa quanto tempo vai passar, ele vai sempre andar sozinho na rua à noite, sonhando com o quanto ele poderia ter sido feliz. Na verdade, acho que nem ele sabe. Melhor ainda, não quer saber. É melhor assim. Não saber o quanto você ( ou ele ) poderia ( ou poderiam ) ter sido feliz ( ou felizes ). Porque sendo desse jeito, o menininho não se achará um perdedor tão grande. Algumas coisas devem permanecer na dúvida. Da mesma forma que algumas palavras não devem ser ditas, nem promessas que não serão cumpridas, feitas. Porque o menininho é assim. Ele acredita em tudo. Ah, sim. Ele acredita. E o mais engraçado é que ele sempre se promete nunca mais acreditar. Se isso dá certo ? Não. Mas ele insiste. Insiste porque é importante tentar. Um dia ele consegue. Um dia ele consegue não acreditar. Ou quem sabe, um dia ele consiga ser feliz.

" Algum dia... distante...
Uma brisa de verão faz
Todo nosso inverno congelar
Folhas de outono
Não há chance para romances primaveris
Nós tardamos mas deixamos o passado para trás
Velhos amantes vivendo algo novo
Mas as chances são tão poucas...
E as chances são tão verdadeiras "

Epica - Linger

segunda-feira, junho 05, 2006

E eles viveram...

Quando recordo-me das clássicas histórias contadas durante nossa infância, confesso que começo a pensar em certas coisas de uma maneira um pouco mais positiva. Nessas histórias, sempre há uma fase onde tudo são rosas... até que as complicações começam a surgir. Após um período de trevas, vem o 'felizes para sempre'. Se realmente viveram felizes para sempre, é outra história e não é da minha conta. Nem da sua, tá ?

O que me interessa é o trajeto até o 'felizes para sempre'.
Interessa saber se o mesmo acontece conosco.
Pode até ser extremamente ingênuo de minha parte querer aplicar essa fórmula de felicidade em nossas vidas, mas se isso não for feito, para que existem as histórias, se não para isso ? Além do que, estou tendo motivos suficientes para acreditar que aos poucos, a bruxa malvada perde e o príncipe acaba ficando com a bela. Motivos aqui e lá. Motivos esses que me fazem sentir extremamente lisonjeado por ter encontrado alguém como você. E que me fazem questionar o que eu fiz para merecer tudo isso. Resposta que ainda não pude responder.

Lembro daqueles tempos, aqueles que não devem ser esquecidos.
Tempos onde uma sóbria ilusão de que não existiam problemas me passava uma segurança mais ilusória ainda. Aqueles tempos de risadas por besteiras, de conversas sem assunto nas quais o assunto se extendia até tarde da noite, de lágrimas abafadas por causa daquelas palavras. Não aquelas, mas aquelas... as quais você dizia sem perceber. Também, momentos onde fui descobrindo todas as suas qualidades e me encantando cada vez mais. Onde também fui descobrindo os defeitos, tão insignificantes perto de tudo o que era feito, dito.

Porém, é preciso esquecer os tempo dos mal-entendidos que não exisitiram, os tempos perdidos, tentando descobrir como esquecer as horas que às vezes matam com sopros de porquês o coração de felicidade.

Sim, tudo pode ser esquecido. Apesar do que possa ser dito. Apesar do que possa ser dito por qualquer um.
Mas, como os contos de fada, algumas coisas permanecem para sempre.

domingo, junho 04, 2006

Favores, vantagens e amizades

De vez em quando, todos nós precisamos de ajuda e pedimos pequenos favores.
Mas é muito bom termos cuidado com quem vai nos salvar.
Porque até os menores favores, têm um preço.

Sim, TODOS têm segundas intenções.
Apesar do que possam dizer.

Nas raras ocasiões onde não há segundas intenções, ficamos tão surpresos que podemos não enxergar a verdade.
Que um grande amigo acabou de nos fazer um grande favor.

[ Desperate Housewives ]