sábado, março 26, 2011

When I was younger...

São simplesmente incríveis todas as mudanças vivenciadas pelo menininho.


Se é que o menininho ainda pode ser chamado assim. Eu acho que não.


O menininho cresceu.


Passou por muita coisa, e cresceu. Não acho que ele tenha crescido por ter passado por muita coisa. Ajudou, claro. Mas o menininho cresceu simplesmente por se conhecer melhor. Depois de tanto tempo perdido, ele está muito mais perto de se encontrar. Ele está tendo uma noção de quem é, do que quer, do que faz, do que é importante ou não para si mesmo.


Gente grande agora. Gente grande com histórias. Gente grande com profissão, responsabilidades.


Mas mesmo crescendo, algumas coisas nunca mudam.


O menininho (que mesmo crescido sempre será o menininho) tem certeza de que ainda é sua melhor e sua pior companhia.

sábado, outubro 31, 2009

My immortal.

Interessante como algumas coisas nunca mudam.

Mesmo depois de um ano, o menininho continua aqui, O mesmo, porém diferente. Hoje, mais do nunca, implorando para ensinem a ele como se faz para esquecer e perdoar. Talvez seja uma pouco mais difícil do que parece, afinal o menininho pretende perdoar a si mesmo.

Foi um bom ano. Não o melhor, mas há houve piores.
Talvez o que tenha restado seja apenas um pretexto do que era para ser.
De tudo o que o menininho era pra ser e sacrificou junto com todos os seus sentimentos. Sentimentos que uma vez foram importantes e que hoje se resumem a palavras que são apenas palavras.

Mas esse menininho pensa que assim será melhor. Ele não quer pensar que dessa maneira será melhor, mas é inevitável. Afinal, assim ele sofrerá menos. E é isso o que o menininho tem buscado durante toda a sua vida, sofrer cada vez menos. "Não é isso que todas as pessoas buscam?" - pensa o meninho. Se não é, deveria ser.

Uma brisa de verão passa quase despercebida pelo menininho.
Quase, mas ela faz o inverno congelar todas as folhas de outono que cairam perante os olhos dele mesmo.
O menininho pensa que não há mais chances para romances de primavera, afinal eles se vão tão rápido quanto as flores.
Ele pensa que as pessoas tardam, mas deixam o passado para trás.
Velhos amantes vivendo algo novo... mas as chances são tão poucas.
As escolhas são tão verdadeiras.


terça-feira, abril 01, 2008

E eu sei...

...que você me amou. Da sua maneira, mas me amou.
A última coisa que eu gostaria era de te acordar, pois eu sabia que não poderia ficar. Sabia que não poderia ser do jeito que eu sempre quis que fosse, por isso silenciosamente juntei as minhas coisas no escuro das 5 horas da manhã. De lembrança de toda essa noite, levo o fomigar nos meus dedos todas as vezes que você domina meus pensamentos. E não são poucas as vezes que isso acontece, acredite em mim.

De certa forma, a culpa é minha. Não me sinto preparado para confrontar isso ainda... tenho certeza que se eu pudesse, arquivaria todo esse texto em uma gaveta, como garantia de deixar tudo isso trancado, de difícil acesso a qualquer pessoa, principalmente eu. Talvez seja por isso que eu esteja escrevendo isso assim, mas não estou tão feliz para admitir nada disso.

Parece que eu sabia o que sabia o que aconteceria, e eu talvez também sabia como acabaria, mas eu mal pude esperar para começar.

Eu estou bem. Não estou ótimo, mas bem.

Mas, sinceramente, eu não vejo a hora de deixar esses dias para trás...

terça-feira, janeiro 08, 2008

O menininho.

E ele está aqui. Está de volta, mesmo depois de tempos tentando se esconder.
Tentando se esconder de si mesmo... dos seus mais profundo medos, dos seus mais aterrorizantes fantasmas. Sempre tentando se esconder em cada beco escuro, pensando que ali estaria a salvo. Mas ele nunca parou para pensar que nunca está a salvo de si mesmo... que ele pode ser quem ele quiser, ele pode tentar ser quem bem entender, ele sempre estará preso a quem ele realmente é.

Suas memórias são vagas... prefere não ter lembranças, pois elas o remetem a quem ele foi, a tudo o que ele fez e que desde então, tem vivido para esquecer.
Mas, há uma a qual ele não consegue esquecer...
O brinquedo. Aquele brinquedo.
Provavelmente nem tanto o brinquedo, mas o fato de alguém querer presenteá-lo com um brinquedo. Tudo o que ele precisava era disso, de um coração gentil pára guiá-lo através da escuridão. Talvez assim, ele não precisasse se esconder tanto de si mesmo.

O brinquedo era a chave, mas ninguém viu isso. Ninguém.

Desesperado, sozinho, incapacitado, desolado.

Agora, sem nenhum lugar para ir, sem nenhum lugar para se esconder. Tudo o que o resta é o silencio.... Frio por fora, frio por dentro. Tão frio, que o silência chega a machucar. Morrer ou dormir.... ele não sabe. Até que a sua luz se apague.

domingo, setembro 09, 2007

Estranhos.

Ele é estranho.

Aparentemente, ele não é. Ah, mas ele é.
Ele ri para você, ele ri para ela, ele ri para ele. Ele ri quando quer chorar... assim, ninguém vai nunca perceber que ele não quer rir, e sim chorar. Rir ofusca o desespero que o consome, todas as lágrimas que mal podem esperar por (mais uma) oportunidade para se libertarem. Mas ele não gosta de chorar. Porque ele sabe que chorar é sinônimo de fraqueza a seus olhos. E sim, sua opinião importa para ele. Pode não parecer, mas importa... ele tenta ser autêntico, mostrar que nada o afeta, mas não é assim. Há dias que o que ele mais gostaria pe uma opinião positiva a respeito dele, um elogio. Mas não. No lugar, críticas. Sim, críticas extremamente negativas. Só que ele não chora, ele ri. Um riso forçado, ofuscante, mas ri. Porque para ele, é bom que você ache que está tudo bem, quando na verdade não está. Você o desgasta aos poucos, muito mais do que você possa imaginar. Mas não sabe disso. Claro que não. Ele não deixa. Porque ele sorri. Enquanto deveria chorar. Mas não, ele sorri.

Ele coloca todos aqueles dentes à mostra, enquanto um grito de desespero ecoa dentro de seu peito.
Um patético suburbano é o que ele aparenta ser. Mas ele não é... por isso ele sorri.

Sim, ele é estranho.
Mas é desse jeito que ele é.

domingo, agosto 12, 2007

In God's Hands

...esquecemos sobre o amor, esquecemos sobre a fé, esquecemos sobre a confiança....
Esquecemos de nós.

Agora nossa amor está indo embora pela janela, está flutando pela porta de trás
Está flutando lá pro céu... no céu, onde começou, nas mãos de Deus...

Nós demos muito mas não foi o bastante... de tão cansados abrimos mão...

Nós não respeitamos, fomos neglenciando...
Não merecemos... mas eu nunca esperava por isso...

Agora nossa amor está indo embora pela janela, está flutando pela porta de trás
Está flutando lá pro céu... no céu, onde começou, nas mãos de Deus...

Oh, nós não duremos, é agora uma coisa do passado...
Nós não entendemos o que tínhamos...
Eu quero de volta, aquilo que tínhamos,
Eu quero de volta, bem como tínhamos....

[Nelly Furtado - In God's Hands]

segunda-feira, julho 09, 2007

Gardenia

Bem, eu pensei demais para começar... e agora eu sei que foi a melhor parte. É tão fácil ser pego quando está se arrependendo... esqueça tudo o que é resultado de um machucado coração.

É, sou eu que gosto de gardênias... sou eu que gosto de fazer amor no chão.
Não, eu não quero desligar o telefone ainda... tem sido tão bom me conhecer melhor.

Tenho visto todos os meus amigos pela cidade... andando sozinho, no Central Park. Fazendo todas as coisas que eu rejeitei... as troquei todas apenas para estar em seus braços....

Bem, eu escuto a minha própria voz soar tão boba... continuo contando a minha histório onde quer que eu vá.... tudo o que eu perdi parece tão diferente... mas eu acho que é assim que todos nós nos encontramos.

[Mandy Moore - Gardenia]